Síndrome coronariana aguda
Uma nova declaração científica da Associação Norte-Americana do Coração liberou informações atualizadas sobre como a idade influencia o diagnóstico e tratamento de ataques cardíacos em pessoas com 75 anos ou mais.
O objetivo é ressaltar as evidências científicas mais recentes para ajudar os médicos a cuidar melhor de pacientes dessa faixa etária.
Segundo o comunicado, entre 30% e 40% das pessoas internadas por síndrome coronariana aguda têm 75 anos ou mais - essa síndrome inclui ataques cardíacos e angina instável (dor no peito relacionada ao coração).
E a recomendação essencial é que os médicos devem levar em conta as alterações no sistema cardiovascular associadas ao envelhecimento normal e as condições médicas não-cardíacas de seus pacientes, e não apenas tratá-los como se a síndrome coronariana aguda afetasse igualmente os pacientes de todas as idades.
Na verdade, várias alterações fisiológicas se tornam mais comuns com a idade, e elas devem ser consideradas conforme se planeja o tratamento e o acompanhamento dos ataques cardíacos.
"Pacientes mais velhos têm alterações anatômicas mais pronunciadas e comprometimento funcional mais grave, e também são mais propensos a problemas de saúde não relacionados a doenças cardíacas," destacou o Dr. Abdulla Damluji, da Escola de Medicina Johns Hopkins (EUA), um dos responsáveis pelo documento. "Isso inclui fraqueza, outros distúrbios crônicos (tratados com vários medicamentos), disfunção física, comprometimento cognitivo ou incontinência urinária, todos os quais não são estudados rotineiramente no contexto da síndrome coronariana aguda."
Cuidados com o coração dos idosos
O documento lista os seguintes pontos a serem considerados pelos médicos e seus pacientes:
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