Sintomas da insuficiência renal
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo e a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo.
A insuficiência renal pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal; ou crônica, quando a perda é lenta, progressiva e irreversível.
A maioria das pessoas não apresenta sintomas graves até que a insuficiência renal esteja avançada.
Porém, alguns sinais como falta de apetite, cansaço, palidez cutânea, inchaços nas pernas e tornozelos, aumento da pressão arterial, inchaço ao redor dos olhos, especialmente pela manhã, pele seca e irritada, alteração dos hábitos urinários como urinar mais à noite e urina com sangue ou espumosa podem ser considerados sinais de alerta.
Tratamento
O tratamento para problemas renais pode ser realizado por meio de dieta e medicamentos, indicados por profissionais de saúde, visando conservar a função dos rins que já têm perda crônica e irreversível.
Para pessoas com doença renal crônica, o SUS cobre as dosagens de hemoglobina glicosilada, de sódio, de 25 hidroxi vitamina D, de hormônio tireoestimulante e de tiroxina.
O objetivo primário é tentar evitar, o máximo possível, o início da diálise, o tratamento realizado para substituir algumas das funções dos rins, ou seja, retirar as toxinas e o excesso de água e sais minerais do organismo.
Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 100 mil pessoas fazem diálise no Brasil. Os números mostram ainda que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente. A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é 15%.
O SUS também oferece aos pacientes a hemocultura (que pesquisa bactérias no sangue), exame de caracteres físicos com contagem global e especifica de células, gasometria, entre outros.
Para hemodiálise pediátrica, a criança com problema renal tem direito a ultrassonografia do aparelho urinário e eletrocardiograma. Nos casos de pacientes no estágio pré-diálise, dosagens de cálcio, creatinina, fósforo, proteínas, potássio, ferro sérico, ureia, entre outros, também estão disponíveis.
Transplante renal
Quando a condição atinge níveis irreversíveis, o tratamento é o transplante renal em que, por meio de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador.
O paciente terá que fazer uso de medicações que inibem a reação do organismo contra organismos estranhos, neste caso, o rim de outra pessoa, para evitar a rejeição do novo rim. O paciente necessitará de acompanhamento médico contínuo.
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