Transmissão lenta
Uma equipe do MIT (EUA) descobriu uma explicação genética para o lento alastramento do vírus H1N1, causador da influenza A, que passa de pessoa para pessoa de forma muito menos eficiente do que é feito por outros vírus de gripe.
A cepa H1N1, que começou a circular ao redor do globo nos últimos meses, tem uma forma de proteína superficial que é pouco eficiente para se ligar aos receptores existentes no sistema respiratório humano. A pesquisa foi publicada na revista Science.
Conexão frágil
"Embora o vírus seja capaz de se ligar aos receptores humanos, essa ligação parece ser claramente restrita," explica o Dr. Ram Sasisekharan, um dos autores do estudo.
Essa conexão restrita, ou fraca, juntamente com uma variação genética em uma enzima polimerase do H1N1, descoberta há poucas semanas pelos mesmos pesquisadores, explica porque os vírus H1N1 não se espalham tão eficientemente quanto as gripes normais de cada estação.
Contudo, sabe-se que os vírus da gripe são capazes de rápidas mutações, de forma que há preocupações sobre uma eventual mutação do H1N1 que melhore sua capacidade de se unir aos receptores humanos.
Resistência ao Tamiflu
Antecipando as primeiras ocorrências de resistência do vírus ao medicamento ozeltamivir (Tamiflu) usado em seu tratamento, os cientistas descobriram que o H1N1 precisa de uma única mutação para tornar o medicamento ineficaz.
"Nós precisamos prestar muita atenção na evolução desse vírus," disse Sasisekharan.
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