O Ministério da Saúde publicou a portaria 389 que amplia o atendimento à pessoa com doença renal crônica.
A partir deste ano, estados e municípios poderão ofertar serviços de acompanhamento desses pacientes em diferentes estágios, além da diálise e transplante renal já disponíveis no Sistema Único de Saúde e direcionados aos casos mais graves.
No ano passado, o total aplicado foi R$ 2,5 bilhões. Atualmente, o país tem cerca de 90 mil pacientes em tratamento pelo SUS nos 692 serviços em funcionamento.
Doença renal crônica
A doença renal crônica (DRC) se caracteriza pelo mal funcionamento dos rins, responsável por filtrar e tirar impurezas do sangue.
A DRC é silenciosa. Cerca de 70% dos pacientes que entram para diálise não sabiam que estavam com a doença, que se apresenta em cinco estágios, sendo que os dois últimos são os de maior complicação. Em parte dos casos, é recomendado o transplante de rim.
O atendimento é realizado em Serviços de Nefrologia, que atualmente atendem pacientes em estágio avançado, ou seja, que dependem da realização de diálise.
Com a nova portaria, esses serviços poderão se habilitar também para o atendimento de pacientes em estágios iniciais, com acompanhamento ambulatorial e realização de exames periódicos para avaliar a evolução do quadro da doença.
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