Os pacientes com hepatite C deverão ter acesso, ainda este ano, a novos medicamentos, mais modernos e eficientes, para o combate à doença.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acatou o registro do medicamento daclatasvir, o primeiro de uma série de três considerados inovadores no tratamento da doença.
Os outros dois - sofosbuvir, e simeprevir - também tramitam em regime de prioridade na Agência, a pedido do Ministério da Saúde.
Os estudos científicos apontam que os novos medicamentos apresentam um percentual maior de cura (até 90%), tempo reduzido de tratamento (passa das 48 semanas atuais para 12 semanas de tratamento) e a vantagem do uso oral.
Os três medicamentos também podem ser utilizados em pacientes que aguardam ou já realizaram transplante, sendo produtos de menor toxicidade e com menos efeitos colaterais.
O Brasil será um dos primeiros a adotar essa nova tecnologia na rede pública de saúde pública.
Antes de ser disponibilizados aos pacientes, os medicamentos devem ser analisados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). A comissão garante a proteção do cidadão com relação ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos.
Hepatite C
A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão se dá, dentre outras formas, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal, como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
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