A equipe do Dr. Jeffrey Karp, do Brigham and Women's Hospital (EUA), já havia inventado um curativo que sai da pele sem dor e até um curativo de agulhas para diminuir infecções.
Agora eles desenvolveram uma cola que promete "remendar" o coração durante uma cirurgia ou interromper hemorragias em acidentes.
Na verdade, o novo adesivo poderá substituir os pontos e os grampos não apenas nas cirurgias do coração, mas também no sistema digestivo e em procedimentos vasculares em geral.
A equipe já realizou testes em porcos que mostraram que a supercola pode selar defeitos no coração em uma questão de segundos e ainda aguentar a pressão dentro do coração.
Os médicos já usam colas para fechar ferimentos e em vários procedimentos cirúrgicos, mas nenhum desses adesivos é forte o bastante para aguentar as forças dentro das câmaras do coração ou dos grandes vasos sanguíneos.
"Desenvolvemos uma cola cirúrgica que pode ser usada em procedimentos mais abertos e invasivos e selar tecidos dinâmicos como vasos sanguíneos e o coração, além dos intestinos," disse o Dr. Jeffrey Karp.
O polímero adesivo, que repele a água e o sangue, foi inspirado na habilidade das lesmas de aderir a superfícies usando secreções viscosas que funcionam mesmo com umidade.
Segundo Karp, ainda são necessários mais estudos para garantir a segurança do uso da supercola em humanos, mas os resultados até o momento sugerem que a cola cirúrgica também poderá ser usada para fechar rapidamente feridas abertas.
Outras tentativas de criar "remendos" para reparar o coração incluem tecidos artificiais, suportes artificiais biocompatíveis e até fios de ouro.
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