14/01/2016

SP cria central de emergência contra Aedes aegypti

Com informações da SES

Emergência contra vírus

O governo do Estado de São Paulo criou uma central de emergência para monitorar a presença do Aedes aegypti no Estado e a evolução dos casos de doenças transmitidas pelo mosquito: dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

A força-tarefa, chamada Sala de Comando e Controle Estadual das Arboviroses, irá reunir a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, Defesa Civil e Exército. A sala de comando irá funcionar no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, situado no bairro da luz, na capital paulista.

Até mil policiais militares irão promover diariamente mutirões contra o Aedes pelo Estado, inicialmente em 20 municípios considerados prioritários segundo critérios de infestação e transmissibilidade. As ações também irão contar com a participação de outros mil homens do Exército.

Os PMs irão atuar em seus horários de folga, com horas extras. O investimento será de R$ 15 milhões, durante três meses, com recursos pagos pela Secretaria de Estado da Saúde.

Os municípios que irão receber os agentes da força-tarefa são Campinas, Araçatuba, Ibitinga, Bauru, Tupã, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, São Vicente, Guarujá, São Sebastião, Ourinhos, Andradina, Birigui, Fernandópolis, Sertãozinho, São José dos Campos e Guaíra, além da capital paulista.

Arboviroses

A medida faz parte do Plano Estadual de Combate contra as Arboviroses.

O governo paulista pretende envolver também a iniciativa privada e líderes religiosos de todo o Estado para disseminar a importância do combate ao mosquito transmissor das arboviroses.

A proposta é disponibilizar materiais com informações sobre prevenção às empresas e envolver lideranças de diferentes religiões para elas mobilizem suas respectivas comunidades em ações de combate e controle do vetor.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tem no momento dois casos autóctones de vírus zika, confirmados no primeiro semestre deste ano, além de seis casos importados.

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