Estimulação elétrica
Cinco homens com paralisia motora completa foram capazes de gerar voluntariamente movimentos similares ao passo para andar, graças a uma nova estratégia não-invasiva de estimulação elétrica na medula espinhal.
Até agora, todos os tratamentos experimentais desse tipo usaram um dispositivo de estimulação elétrica implantado cirurgicamente na medula espinhal.
A nova estratégia, chamada estimulação transcutânea, dispara uma pequena corrente elétrica na medula espinhal por meio de eletrodos colocados estrategicamente sobre a pele da parte inferior das costas.
Isso amplia para nove o número de indivíduos completamente paralisados que conseguiram executar movimentos voluntários durante a recepção da estimulação da coluna vertebral, embora esta seja a primeira vez que o estímulo foi aplicado de forma não-invasiva.
Fim da paralisia?
No primeiro teste da nova técnica, os movimentos ocorreram enquanto as pernas dos pacientes ficavam suspensas por cintas que pendiam do teto, o que lhes permitia mover-se livremente, sem resistência da gravidade e sem risco de quedas.
O movimento nesse ambiente controlado não é comparável a andar, mas os resultados sinalizam progressos significativos para o eventual objetivo de desenvolver uma terapia para uma ampla gama de indivíduos com lesão medular.
"Estes resultados encorajadores fornecem mais evidências de que a lesão medular pode já não significar uma sentença de paralisia por toda a vida, e indica a necessidade de mais pesquisas," disse Roderic Pettigrew, diretor de Biomédica e Bioengenharia dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.
Ver mais notícias sobre os temas: | |||
Neurociências | Cirurgias | Terapias Alternativas | |
Ver todos os temas >> |
A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos.
Copyright 2006-2024 www.diariodasaude.com.br. Todos os direitos reservados para os respectivos detentores das marcas. Reprodução proibida.