A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse considerar necessário que sejam tomadas "medidas drásticas" para conter o surto de ebola na África Ocidental.
Até agora houve mais de 600 casos e cerca de 60% das pessoas infectadas com o vírus morreram.
Este que já é o maior surto de ebola em números de casos e mortes, começou na República da Guiné e se espalhou para as vizinhas Serra Leoa e Libéria.
A OMS teme a possibilidade de "propagação internacional" da doença.
"Este não é mais um surto específico de cada país, mas a crise de uma sub-regional e é preciso uma ação firme," afirmou o diretor regional da OMS para a África, Luis Sambo. "A OMS está seriamente preocupada com a propagação transfronteiriça em curso para os países vizinhos, bem como o potencial de disseminação internacional."
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou que o surto de ebola está fora de controle. A entidade teme que a epidemia se alastre mais ainda caso não haja uma forte resposta internacional.
Ebola
A febre hemorrágica ebola é causada pelo vírus ebola e não tem vacina ou cura.
A doença é transmitida pelo contato com os fluidos de pessoas ou animais infectados, como urina, suor e sangue, mas sua capacidade de contágio é considerado "moderado" pelos especialistas.
Os sintomas incluem febre alta, sangramento e danos no sistema nervoso central.
A taxa de mortalidade do ebola pode atingir 90% dos casos. O período de incubação é de dois a 21 dias.
Nunca houve casos humanos fora de África, mas já houve casos em macacos nos Estados Unidos e na Itália.
Ver mais notícias sobre os temas: | |||
Vírus | Infecções | Epidemias | |
Ver todos os temas >> |
A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos.
Copyright 2006-2024 www.diariodasaude.com.br. Todos os direitos reservados para os respectivos detentores das marcas. Reprodução proibida.