Nesta série de reportagens, o Diário da Saúde discutirá a questão da contracepção e apresentará todos os métodos disponíveis à população gratuitamente através do SUS.
Parte II - Quatro tipos de pílulas anticoncepcionais
Parte III - Métodos contraceptivos implantáveis
Parte IV - Preservativos masculinos e femininos
Parte V - Métodos contraceptivos cirúrgicos
O direito universal e social à contracepção
Todos os indivíduos têm o direito de decidir de forma livre e responsável se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas.
Desta forma, todos têm direito à atenção em planejamento reprodutivo, ou seja, acesso aos métodos e técnicas para a concepção e a anticoncepção, além de informações e acompanhamento por um profissional de saúde, em um contexto de escolha livre e informada.
É também direito universal exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência.
Direitos sociais
Em termos sociais, é fundamental o envolvimento dos homens com relação à paternidade responsável, à prevenção de gestações não desejadas e à prevenção das DST/HIV/AIDS.
Por isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece várias opções de métodos contraceptivos e ações para auxiliar o planejamento sexual e reprodutivo.
Isto foi pensado para ajudar quem que ter filhos com orientações para a concepção, quanto para prevenir uma gravidez indesejada, fornecendo informações importantes e acesso a recursos para a anticoncepção, e prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
Os adolescentes também têm direito ao acesso aos métodos contraceptivos, inclusive à pílula de emergência, além da confidencialidade e sigilo sobre sua atividade sexual.
Hoje não é necessário o consentimento ou participação dos pais/responsáveis nas consultas, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, inclusive para a prescrição de métodos contraceptivos.
Métodos contraceptivos
Os métodos contraceptivos são recursos que podem ser comportamentais, medicamentosos, ou cirúrgicos, usados pelas pessoas para evitar a gravidez indesejada.
Existem métodos femininos e masculinos, reversíveis e irreversíveis.
Os métodos reversíveis são aqueles que, como diz o nome, podem ser revertidos, ou seja, quando a pessoa deixa de utilizá-los, poderá ter filhos.
Já os métodos irreversíveis, como a ligadura de trompas uterinas/laqueadura e a vasectomia, são aqueles que, após utilizados, é muito difícil a pessoa recuperar a capacidade de engravidar.
Por isso, para optarem por esses métodos as pessoas precisam estar seguras de que não querem mais ter filhos.
É importante lembrar que, dentre todos os métodos contraceptivos, os preservativos feminino e masculino são os únicos que oferecem proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV/aids e as hepatites virais.
Escolha do método anticoncepcional
A escolha do método anticoncepcional deve contar com o auxílio e orientação de um profissional de saúde, que mostre quais os métodos disponíveis, como utilizá-los, quais as vantagens e desvantagens de cada um e avalie junto com a mulher, o homem ou os dois, qual o método mais indicado para cada situação. Estar bem informado é fundamental para se fazer a melhor escolha.
Nos próximos artigos desta série, serão descritos os diversos métodos anticoncepcionais disponibilizados gratuitamente pelo SUS.
No segundo artigo desta série, que será publicado amanhã, serão apresentados quatro tipos de pílulas anticoncepcionais disponibilizadas gratuitamente pelo SUS.
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