Malária verdadeira
Até um terço dos medicamentos usados no mundo para o tratamento da malária podem ser falsificados.
A conclusão é cientistas norte-americanos, que examinaram 1.500 amostras de sete medicamentos de sete países no sudeste da Ásia, e 2.500 amostras de 21 países da África subsaariana.
Segundo eles, "comprimidos de baixa qualidade ou falsos" estão gerando resistência aos medicamentos contra a malária.
Mas os pesquisadores do Centro Internacional Fogarty, no Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, acreditam que o problema pode ser ainda maior do que o que os dados sugerem.
Segredo empresarial
"A maioria dos casos, provavelmente, é relatada para agências erradas ou mantida em segredo pelas companhias farmacêuticas", afirmaram os pesquisadores.
Além disso, o estudo não incluiu a China e a Índia, que juntas concentram um terço da população mundial.
"Entre 655 mil e 1,2 milhão de pessoas morrem todos os anos devido à contaminação pelo Plasmodium falciparum (parasita causador da malária)", disse Gaurvika Nayyar, coordenador do estudo.
"Grande parte desta mortalidade pode ser evitada se todos os remédios disponíveis para os pacientes fossem eficazes, de alta qualidade e usados corretamente," conclui ele.
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