Variações para cima e para baixo
Pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP apontou diferença de até 41% nos preços de medicamentos entre farmácias.
Segundo o órgão, as variações no preço final, seja o aumento e a redução de preço, são decorrentes das variações de descontos concedidos por cada estabelecimento.
Foram pesquisados os preços de dezessete medicamentos de referência nas farmácias de São Paulo e em estabelecimentos de venda pela internet em duas datas, com um intervalo de uma semana - nesse período foram constatados quatro aumentos de preços e seis reduções.
Na comparação entre os preços praticados por cada uma das farmácias em ambas as datas, a maior diferença de preço encontrada foi no medicamento Luftal (simeticona, 75mg/ml, solução oral, 15ml). Na primeira data, o medicamento foi encontrado por R$ 25,01 em um estabelecimento e em outro por R$ 17,71 (diferença de R$ 7,30 ou 41,22%). Na segunda ocasião, o item era vendido a R$ 24,90 em uma farmácia e a R$ 17,71 em outra (diferença de R$ 7,19 ou 40,60%).
"Embora a MP nº 933 tenha adiado o reajuste anual dos medicamentos, isso não significa que os preços finais para o consumidor estão 'congelados'. De fato, todos os estabelecimentos praticam preços que geralmente estão abaixo do valor máximo autorizado pela Anvisa. São os descontos que promovem a diferença de preços entre um estabelecimento e outro," diz o relatório técnico divulgado pelo Procon.
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