Implante neural
Uma equipe de engenheiros da Universidade Rice (EUA) criou um implante neural que pode ser programado e recarregado remotamente com um campo magnético.
Esse avanço pode viabilizar a construção de dispositivos implantáveis - como uma unidade de estimulação da medula espinhal - que sejam alimentados por baterias externas, mantidos em um cinto, por exemplo, eliminando a necessidade de cirurgias para troca das baterias.
O microssistema integrado, batizado de MagNI (sigla em inglês para implante neural magnetoelétrico), incorpora transdutores magnetoelétricos, uma espécie de bobina que permite que o chip colha energia de um campo magnético alternado gerado fora do corpo.
"Esta é a primeira demonstração de que você pode usar um campo magnético para alimentar um implante e também para programá-lo. Ao integrar os transdutores magnetoelétricos às tecnologias CMOS [usadas para fabricar chips], fornecemos uma plataforma bioeletrônica para muitas aplicações. O CMOS é poderoso, eficiente e barato para tarefas de detecção e processamento de sinais," detalhou o professor Kaiyuan Yang.
Segundo a equipe, o mecanismo apresenta vantagens importantes sobre os métodos atuais de estimulação, incluindo ultra-som, radiação eletromagnética, acoplamento indutivo e tecnologias ópticas.
Nos primeiros protótipos, a energia e as informações fluem em um sentido, mas Yang afirma que a equipe já está trabalhando em estratégias de comunicação bidirecional para facilitar a coleta de dados dos implantes e ampliar seu escopo de aplicação.
Ver mais notícias sobre os temas: | |||
Implantes | Neurociências | Biochips | |
Ver todos os temas >> |
A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos.
Copyright 2006-2024 www.diariodasaude.com.br. Todos os direitos reservados para os respectivos detentores das marcas. Reprodução proibida.