A incidência da dengue na capital paulista alcançou o patamar de 340,1 casos por 100 mil habitantes, o que configura, conforme critério da Organização Mundial da Saúde (OMS), situação de epidemia. O balanço reúne dados até a 16ª semana epidemiológica, terminada em 25 de abril.
De acordo com o secretário adjunto de Saúde, Paulo Puccini, a doença já atingiu o seu pico. "A ocorrência semanal da dengue, que vinha em ascensão, se estabilizou", disse ele, e destacou que é preciso aguardar os próximos levantamentos para verificar se há tendência de queda.
Dos 96 distritos administrativos do município, 31 estão em epidemia, com mais de 300 casos por 100 mil habitantes. "No caso de São Paulo, entendemos que cada um desses distritos é quase um município. É importante considerá-los individualmente para entender esse processo de ação, de ataque e de avaliação", avaliou Puccini.
A pior situação está na zona norte, com 15.076 casos e incidência de 680,7/100 mil. Em seguida está a região sul, com 7.257 casos e incidência de 285,4/100 mil.
Mortes por dengue
Mais três mortes por dengue foram confirmadas desde o último balanço, totalizando oito casos no município, em 2015, ante 14 óbitos em igual período de 2014.
Com objetivo de dar agilidade ao atendimento médico, foram criadas tendas nos bairros. Nesses espaços, foram atendidas 14 mil pessoas até o dia 5 de maio.
Em relação à parceria feita com o Exército para ajudar no combate aos focos de dengue, a taxa de recusa das pessoas em permitir a entrada do agente de zoonoses caiu de 20% para 3%.
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