Desfibriladores entregues por drones
Pesquisadores suecos decidiram verificar se drones poderiam levar desfibriladores externos automáticos para pacientes com suspeita de parada cardíaca mais rapidamente do que se consegue fazer hoje por meio das ambulâncias.
Deu certo: Os drones chegaram em média três minutos à frente da ambulância em mais de dois terços dos casos. Nos casos em que o paciente estava em parada cardíaca, o desfibrilador administrado por drone foi usado na maioria dos casos.
"O uso de um desfibrilador é o fator mais importante para salvar vidas. Nós temos lançado drones equipados com desfibriladores externos automáticos desde o verão de 2020 e mostramos neste estudo de acompanhamento que os drones podem chegar ao local antes de uma ambulância por vários minutos. Este prazo significou que o aparelho poderia ser usado pelas pessoas no local em vários casos," disse o professor Andreas Claesson, do Instituto Karolinska.
No estudo, os drones entregaram um desfibrilador em 55 casos de suspeita de parada cardíaca. Em 37 destes casos, a entrega ocorreu antes que a ambulância chegasse ao local, correspondendo a 67%, com um avanço mediano de 3 minutos e 14 segundos. Nos 18 casos de parada cardíaca real, o chamador conseguiu utilizar o desfibrilador em seis casos, o que representa 33%. O choque foi recomendado pelo aparelho em dois casos e em um caso o paciente sobreviveu.
"Nosso estudo mostrou agora de uma vez por todas que é possível entregar desfibriladores externos automáticos com drones e que isso pode ser feito vários minutos antes da chegada da ambulância em caso de parada cardíaca aguda," destacou Claesson. "Essa economia de tempo significou que o centro de emergência médica poderia instruir a pessoa que chamou a ambulância a recuperar e usar o desfibrilador externo automático em vários casos antes da chegada da ambulância."
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