Biotecnologia
Uma pesquisa brasileira está desenvolvendo um método que utiliza alface transgênica para diagnosticar o vírus da dengue.
O trabalho conta com a participação de cientistas da Universidade de Brasília (UnB), Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e da Fiocruz.
A ideia é produzir um kit de diagnóstico mais econômico e eficiente para agilizar a detecção da doença pela rede pública de saúde no Brasil.
A biotecnologia pode ser uma forte aliada da saúde humana: os kits de diagnósticos à base de plantas custam cerca de um décimo do preço dos convencionais.
Alface transgênica
O processo de transformação genética das alfaces consiste na introdução de uma parte do gene do vírus da dengue no DNA do cloroplasto de alfaces.
As plantas são então colocadas em um meio de cultura com antibiótico, que garantirá que apenas as células que receberem o gene do vírus sobrevivam.
Por fim, as plantas são transferidas para um tubo para regeneração.
Esse processo leva cerca de quatro meses e as alfaces geneticamente modificadas são mantidas em casas de vegetação seguras e específicas para esses organismos na Unidade da Embrapa.
Reagente
Na etapa seguinte, a alface transgênica produz uma partícula viral defeituosa, que será usada para a criação de um reagente.
Será este reagente que fará parte do kit de diagnóstico da dengue.
Para fazer o exame, o reagente é misturado ao sangue coletado do paciente.
Conforme a reação, o medicamento indicará se o paciente está ou não com os anticorpos do vírus da dengue.
O antígeno está em fase de testes. Os cientistas estimam que ele poderá chegar ao mercado dentro de dois anos.
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