No primeiro mês do ano houve aumento de 57,2% nos casos de dengue notificados, em comparação com 2014. Por outro lado, os óbitos reduziram 83%.
Foram 40.916 notificações no primeiro mês de 2015, contra os 26.017 em janeiro de 2014. A queda nos óbitos foi 83,7% (37, em 2014, para seis mortes, em 2015).
Além dos óbitos, os casos graves e a nova denominação "dengue com sinais de alarme" apresentaram queda. Os 77 casos de dengue com sinais de alarme - quando a doença tem maior chance de se agravar - são 80,8% menor que os 402 registrados em janeiro de 2014.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o aumento dos casos no primeiro mês do ano representam um alerta à população e aos gestores de que é preciso ficar atento e reforçar as ações de prevenção.
"A boa notícia é que os serviços de saúde estão diagnosticando e tratando melhor, o que vem refletindo em redução dos casos graves e óbitos," disse o ministro. "Os profissionais de saúde devem ficar atentos aos sinais e sintomas da doença, principalmente de agravamento, para evitar os óbitos."
Além do perigo da dengue, o período de chuvas deste ano trará uma nova ameaça à saúde: a febre chikungunya. Em 2015, foram registrados 23 casos autóctones da doença, sendo 22 na Bahia e um em Goiás.
Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle dessas doenças, o Ministério da Saúde repassou um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros. Os recursos são exclusivos para qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e do chikungunya, o que inclui a contratação de agentes de vigilância.
A preparação contra a dengue foi reforçada com a distribuição de insumos estratégicos, como larvicidas, inseticidas e kits para diagnóstico. Além disso, o Ministério da Saúde elaborou e divulgou os planos nacionais de contingência de dengue e chikungunya e assessorou estados na criação dos planos locais.
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