Prevenção do câncer da pele
A Sociedade Brasileira de Dermatologia realizou neste sábado (08/11), a 10ª edição da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. Vinte estados da federação terão atividades e exames gratuitos em busca de características de risco para câncer da pele e/ou sinais clínicos suspeitos.
Na última campanha, realizada em Setembro, foram atendidas 31.429 pessoas, sendo 62,5% de mulheres e 37,5% de homens. Isso reforça a tese de que o sexo feminino é mais cuidadoso com a saúde do que o masculino.
Exposição ao sol sem proteção
A exposição ao sol, sem proteção, foi referida por 67,7% dos examinados. Entretanto, antes de considerar que o dado aponta descaso generalizado do uso da proteção solar, é necessário entender que a pergunta foi feita, na maioria das vezes, considerando-se apenas a prática do uso de filtro solar.
O custo elevado do produto pode perfeitamente justificar o percentual, já que a maioria dos entrevistados pertencia à população de baixo poder aquisitivo. Essa pode ser uma lição importante na luta contra o câncer da pele, pois a proteção solar não se resume ao filtro solar,
Outras formas de proteção
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), realizadora da Campanha, é necessário divulgar informações quanto às demais formas de proteção, como uso de chapéu e camiseta. Além disso, a SBD deve concentrar seus esforços no sentido de disponibilizar o filtro solar para a população de risco.
Alguns resultados mostram que funciona muito bem o estímulo para que compareçam ao exame preventivo as pessoas com características de risco e/ou sinais suspeitos de câncer da pele: 8,1% das pessoas que participaram da campanha anterior tinham história de câncer da pele, 16,6% relataram familiares afetados com câncer da pele e 10% dos pacientes examinados estavam com algum tipo de câncer da pele.
Esses números, entretanto, segundo a SBD, não significam que a população brasileira em geral tenha essa incidência de câncer da pele, evidenciam muito mais o resultado de uma motivação bem dirigida à população de risco.
Embora as mulheres tenham comparecido em maior número (62,5%), foram os homens que mais receberam o diagnóstico de câncer da pele (13,1% para 8,1% das mulheres).
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