Exame descartável
Pesquisadores brasileiros desenvolveram um sensor capaz de diagnosticar o câncer de ovário e a hepatite C.
Os aparelhos estão em fase de testes, aplicados em imunodiagnósticos que detectaram o antígeno do câncer de ovário e os anticorpos específicos da hepatite C.
O pesquisador João Paulo de Campos da Costa, da Unesp de Araraquara (SP), explica que o biossensor é descartável e usa um método de medida eletroquímica que faz o diagnóstico com um custo reduzido quando comparado com os métodos utilizados atualmente.
"Este desenvolvimento permite a redução dos custos de produção em escala comercial, com excelente reprodutibilidade, precisão e exatidão. O diagnóstico é simples e eficaz na detecção e quantificação eletroquímica, podendo oferecer rapidez na resposta de análise e na simplificação dos equipamentos atualmente utilizados em diagnósticos clínicos", disse o pesquisador.
Diagnóstico de outras doenças
O biossensor é um equipamento que pode ser aplicado em laboratórios clínicos, veterinários e fitopatológicos.
Ele é semelhante aos glicosímetros, usados em testes rápidos de glicose por pacientes de diabetes.
Os pesquisadores explicam ainda que o biossensor permite outras aplicações além do diagnóstico de câncer de ovário e hepatite C, com potencial para outras doenças infecciosas, parasitárias, autoimunes, inflamatórias e neurológicas.
"O sensor funciona como um meio para a detecção de variações eletroquímicas em sua superfície. Assim, qualquer substância que possa ser ligada à superfície do eletrodo de trabalho e que, na presença de um ligante, promova alguma mudança no meio com interferência na corrente elétrica, pode ser avaliada por esse sistema", explicou João Paulo.
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