Retinógrafo portátil
O Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é o primeiro do estado a usar o "Eyer', um retinógrafo portátil, totalmente desenvolvido no Brasil, com tecnologia nacional, por três ex-alunos da USP de São Carlos.
O retinógrafo é acoplado a um celular, com lentes próprias para captar as imagens da retina.
Por ser portátil, o aparelho permite disponibilizar o exame de fundo de olho em pontos remotos, longe dos grandes centros, auxiliando médicos clínicos, cardiologistas, e de outras especialidades, que têm acesso a esse tipo de exame.
Para comparação, um retinógrafo convencional, que é acoplado a uma mesa e instalado em uma sala, pesa mais de 100 quilogramas e não permite que seja deslocado. Além disso, ele exige que os pacientes fiquem posicionados corretamente durante o exame, o que é um problema para fazer o exame em crianças e bebês.
Em doenças como a retinopatia diabética, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade, o retinógrafo portátil consegue ampliar a oportunidade de exames para novos pacientes. O novo equipamento pode ser usado também nos berçários, auxiliando na identificação de problemas como a retinopatia da prematuridade, tipo raro de problema visual.
O retinógrafo permite transmitir a imagem pela internet, permitindo a análise e diagnóstico por profissionais localizados em qualquer parte do mundo.
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