Jovens amantes selando seu compromisso podem sonhar com vidas longas e saudáveis juntos, mas os amigos íntimos na festa de casamento podem saber melhor se esses desejos irão se tornar realidade.
"Você espera que seus amigos estejam inclinados a vê-lo de uma maneira positiva, mas eles também são observadores atentos dos traços de personalidade que poderão enviar-lhe uma morte prematura," afirma o Dr. Joshua Jackson, da Universidade de Washington (EUA).
Seus amigos e sua personalidade
A equipe de Jackson demonstrou que a personalidade de uma pessoa jovem (20 anos) pode prever quanto tempo ela irá viver, e que os amigos próximos são geralmente melhores do que ela mesma em reconhecer essas características.
Os voluntários homens vistos por seus amigos como mais abertos e conscientes vivem mais.
E as voluntárias cujas amigas classificaram-nas como tendo uma elevada estabilidade emocional e afabilidade também desfrutam de uma expectativa de vida mais longa.
"Nosso estudo mostra que as pessoas são capazes de observar e avaliar a personalidade de um amigo com precisão suficiente para prever a taxa de mortalidade precoce décadas à frente," disse Jackson.
"Isto sugere que as pessoas são capazes de ver características importantes relacionadas à saúde, mesmo quando os seus amigos eram saudáveis e ainda muito distantes da sua expectativa de morrer," acrescentou.
Esta conclusão demonstra a fragilidade de estudos realizados usando as mídias sociais, como um que recentemente defendeu que o computador avalia sua personalidade melhor que seus amigos.
Personalidade e saúde
Não é nenhum segredo que os traços de personalidade de uma pessoa podem ter um impacto sobre sua saúde. Traços como a depressão e a raiva têm sido associados a um maior risco de várias doenças e problemas de saúde, incluindo a morte prematura.
Por exemplo, homens mais conscienciosos são mais propensos a comer bem, aderir a uma rotina de exercícios físicos e evitar riscos como dirigir alcoolizado ou sem cinto de segurança.
Já as mulheres emocionalmente mais estáveis podem lutar melhor contra a raiva, a ansiedade e a depressão, sugere o Dr. Jackson.
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