Processamento das sementes de chia
Um método de extração aprimorado envolvendo sementes de chia pode fornecer novas opções para alimentos nutritivos, cápsulas de medicamentos e produtos anti-envelhecimento.
Uma equipe da Universidade Purdue (EUA) desenvolveu uma técnica para separar a mucilagem das sementes de chia, produzindo uma farinha de semente rica em proteínas com bioatividade e funcionalidade aprimoradas em comparação com os métodos convencionais.
A mucilagem é uma substância espessa e pegajosa que envolve as sementes de chia e pode tornar o processamento das sementes para uso alimentar ou farmacêutico muito mais difícil ou quase impossível.
"Estamos entusiasmados com nosso método de extração porque ele abre muitas novas possibilidades para o uso das sementes de chia," disse o professor Uriel Urbizo. "Nosso processo usa temperatura, ultra-som e filtração assistida por vácuo para oferecer maior eficiência e economizar tempo e dinheiro para empresas que processam sementes de chia para aplicações nutricionais, farmacêuticas, anti-envelhecimento ou outras aplicações."
Sementes de chia
As sementes de chia têm sido usadas há séculos como fontes de proteína, mas Urbizo afirma que os métodos convencionais de separação, como processos de liofilização, podem ser caros, demorados, danificar componentes úteis das sementes e diminuir o rendimento total.
A equipe também testou seu novo método para novas aplicações, como o uso de mucilagem e peptídeos para desenvolver filmes que poderiam ser usados em cápsulas de medicamentos e produtos anti-envelhecimento, respectivamente.
"Nosso método oferece uma opção melhorada para a criação de produtos que usam componentes, principalmente peptídeos, das sementes de chia para inibir enzimas que desempenham um papel no envelhecimento da pele," disse Andrea Liceaga, líder da equipe.
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