Centro público
O Estado de São Paulo acaba de ganhar o maior centro público de radioterapia e diagnóstico por imagem da América Latina.
A nova unidade, que recebeu investimentos de R$ 70 milhões da Secretaria de Estado da Saúde, irá funcionar no Icesp (Instituto de Câncer do Estado de São Paulo).
Aceleradores lineares
Em um espaço de 2.687 metros quadrados haverá seis aceleradores lineares para radioterapia, um equipamento de braquiterapia (técnica pela qual o material radioativo é colocado diretamente em contato com o tumor) e um tomógrafo para simulação de procedimentos radioterápicos, instalados em verdadeiros bunkers subterrâneos construídos no quarto subsolo com a utilização de 1,4 mil metros cúbicos de concreto.
Na área de imagem serão quatro equipamentos de ressonância magnética e três equipamentos de medicina nuclear, sendo dois PET CTs (tomografia por emissão de pósitrons) e um SPECT CT (para cintilografia tomográfica).
O diagnóstico por imagem do Icesp ainda conta com seis tomógrafos, localizados em outro andar do prédio, além de raios-x fixos e móveis, ultra-sons e mamógrafos.
Tratamento humanizado
Nas salas de radioterapia foram aplicados pontos de fibra ótica no teto, que simulam um céu estrelado, enquanto o paciente passa pelo procedimento. O objetivo é humanizar o tratamento, preocupação constante do Icesp.
"As novas instalações do Icesp consolidam o hospital como centro de excelência em oncologia, dotado dos mais modernos recursos tecnológicos para diagnóstico e tratamento dos pacientes da rede pública", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Câncer no SUS
O Instituto do Câncer também ganhou uma moderna central de emissão de laudos de diagnóstico por imagem com 43 estações de trabalho, além de aparelhos de TV para monitoramento de ressonâncias magnéticas em tempo real.
A central recebe as imagens, em alta definição, de todos os exames de imagem realizados no Icesp e no complexo do Hospital das Clínicas e tem capacidade para emitir cerca de 400 mil laudos por ano.
"O SUS paulista vem ganhando cada vez mais relevância no investimento em tecnologia para o tratamento do câncer, visando não apenas ampliar a oferta de procedimentos aos pacientes como também oferecer qualidade máxima na prestação de serviços", afirma Giovanni Guido Cerri, professor titular da USP e diretor-geral do Instituto do Câncer.
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