Antiprata
Por muito tempo as nanopartículas de prata foram vistas como um tratamento antibacteriano ideal e benéfico.
Mais recentemente, porém, várias suspeitas têm sido levantadas com respeito às nanopartículas - não apenas as de prata, mas também as de ouro e outras.
A agência nacional de saúde da Suécia, por exemplo, catalogou a prata nanoparticulada usada como antibacteriano como um risco para a saúde, citando possíveis danos ao material genético humano, à reprodução e ao desenvolvimento embrionário.
A boa notícia é que pesquisadores produziram um novo material natural ultrafino, enriquecido com um composto naturalmente produzido pelas algas vermelhas, que pode ter o mesmo efeito bactericida dos íons de prata, sem seus riscos à saúde.
Lanosol
A equipe do Dr. Mikael Hedenqvist, do Instituto Real de Tecnologia da Suécia, produziu essas fibras antibacterianas que combinam plástico biocompatível com o composto antimicrobiano lanosol, que é comumente encontrado em algas da família Rhodophyta, ou algas vermelhas.
"A substância é uma boa alternativa aos antibacterianos à base de partículas de prata para vestuário, bem como para compressas ou bandagens," disse Hedenqvist.
Usando um processo chamado tecelagem eletrostática (electrospinning), a equipe criou fios ultrafinos, o que significa que os tecidos podem ter mais contato entre a fibra antibacteriana e a área do corpo a ser protegida.
Hedenqvist afirma que o material poderia ser utilizado em filtros de ar, em roupas e acessórios de hospitais, visto que a substância antisséptica ativa das algas vermelhas mostrou-se capaz de matar 99,99% das bactérias Staphylococcus aureus - a causa mais comum de infecções da pele e de infecções em ambientes hospitalares.
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