Cientistas estão tentando desenvolver uma vacina contra a malária graças a um grupo de crianças da Tanzânia.
As crianças nascem naturalmente imunes à malária porque seus organismos produzem um anticorpo que ataca o parasita causador da doença.
Os pesquisadores injetaram esse anticorpo em ratos e ele protegeu os roedores contra a doença, segundo resultados publicados na revista científica Science.
O próximo passo é testar a vacina em macacos e, se tiver sucesso, deverão começar os testes em humanos.
"Esse é um parasita incrivelmente difícil de se atacar. Ele teve milhares de anos de evolução para cooptar ou se adaptar às nossas respostas imunológicas - é realmente um inimigo formidável," disse o pesquisador Jake Kurtis, do Centro para Pesquisa Internacional de Saúde do hospital de Rhode Island (EUA).
O estudo começou com um grupo de mil crianças na Tanzânia. Elas tiveram amostras de sangue analisadas durante seus primeiros anos de vida.
A imunidade natural contra a malária foi documentada em 6% das crianças vivendo em uma área onde a doença é frequente na Tanzânia.
O anticorpo descoberto foi analisado e os especialistas constataram que ele ataca o parasita em um estágio crucial de seu ciclo de vida, impedindo que este se espalhe pelo corpo da pessoa.
Os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde sugerem que a malária matou mais de 600 mil pessoas em 2012, sendo que 90% dessas mortes ocorreram na África Subsaariana.
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