Resistina
Cientistas canadenses descobriram que uma proteína chamada resistina faz com que os níveis elevados do mau colesterol (lipoproteína de baixa densidade, ou LDL) aumentem o risco de doenças do coração.
A resistina é secretada pelo tecido adiposo do corpo.
O estudo mostra que a resistina aumenta a produção de LDL nas células do fígado humano, e que também degrada receptores de LDL no próprio fígado.
Como resultado, o fígado torna-se menos capaz de limpar o mau colesterol do corpo.
Resistina e estatinas
Como resultado de sua ação no fígado, a resistina acelera o acúmulo de LDL nas artérias, aumentando o risco de doenças cardíacas.
A pesquisa também mostrou que a resistina impacta negativamente os efeitos das estatinas, o principal medicamento de redução de colesterol disponível hoje, usado no tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares.
Até 40% das pessoas que tomam estatinas são resistentes ao seu impacto na diminuição do LDL no sangue.
"A maior implicação dos nossos resultados é que os níveis elevados de resistina no sangue podem ser a causa da incapacidade das estatinas para reduzir o colesterol LDL dos pacientes," afirma a Dra Shirya Rashid, da Universidade McMaster, e orientadora do estudo.
A pesquisadora acredita que a descoberta poderá levar a novas drogas revolucionárias, visando inibir a resistina e, assim, aumentar a eficácia das estatinas.
Colesterol alto
O colesterol alto é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas e derrames.
A condição pode levar a um acúmulo de placas nas paredes das artérias, com seu consequente estreitamento, causando uma condição chamada aterosclerose, que pode tornar mais difícil para o sangue fluir através do coração e de todo o corpo.
Estar acima do peso também aumenta a probabilidade de pressão alta e diabetes, agravando os riscos de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
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