23/07/2017

Brasil produzirá equipamentos de radioterapia a partir de 2018

Com informações da Agência Brasil

Acelerador linear

O Brasil deverá passar a produzir equipamentos de radioterapia a partir de fevereiro do ano que vem.

"Isso vai baratear o custo de manutenção, que hoje é em dólares, com técnicos vindos do exterior e peças vindas do exterior. Teremos técnicos no Brasil e peças com preço em moeda nacional para a manutenção desses aparelhos," disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O Ministério da Saúde e a empresa Varian Medical Systems iniciaram a construção da primeira fábrica de aceleradores lineares da América Latina em março de 2016, em Jundiaí (SP). Quando foi anunciada em 2015 a previsão era que a fábrica entrasse em funcionamento até o final de 2018.

Exames de radioterapia

Atualmente existem 283 aparelhos de radioterapia no Brasil. Os aceleradores lineares são usados para tratamento de pacientes com câncer.

Em 2016 foram realizados 26,5 milhões de procedimentos de radioterapia, quimioterapia e cirurgias oncológicas, além dos exames preventivos de mamografias e papanicolau. Em 2017, até agora foram registrados 8,15 milhões de procedimentos.

A demanda, no entanto, é crescente. Somente no Distrito Federal, a fila para ter acesso à radioterapia é de mais de 800 pacientes, o que é "acima do razoável", segundo o secretário de Saúde do DF, Humberto Lucena Pereira da Fonseca.

Por lei, o paciente com câncer tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) no prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.

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