Órgãos em um chip
Embora os biochips sejam apontados há anos pelos especialistas como uma das tecnologias mais promissoras na área de saúde, seu trajeto dos laboratórios para os consultórios médicos e hospitais depende de testes exaustivos que precisam ser feitos em várias etapas e, a seguir, comparados com os resultados obtidos pelos métodos tradicionais.
Uma das categorias mais promissoras dessa tecnologia são os chamados "órgãos em um chip", que prometem baratear e diminuir o tempo necessário ao desenvolvimento de novos medicamentos, além de reduzir os testes em cobaias e humanos.
Agora, um modelo de coração sem bombeamento e um sistema composto por dois miniórgãos, um coração e um fígado, passou pelo primeiro teste mostrando que o biochip é capaz de apresentar os mesmos resultados que os testes em seres vivos.
Os biochips foram usados para avaliar a relação farmacocinética/farmacodinâmica temporal da terfenadina - um anti-histamínico que foi banido devido a efeitos cardíacos tóxicos - bem como para determinar seu mecanismo de toxicidade.
"Estamos entusiasmados com o potencial dessa tecnologia para nos ajudar a garantir que os potenciais novos candidatos a medicamentos tenham uma maior probabilidade de sucesso durante o processo de avaliação clínica," disse o professor Michael Shuler, da Universidade Cornell.
Shuler e seus colegas já fundaram uma empresa, a Hesperos, para comercializar a tecnologia de "biochips multi-órgãos", que eles chamam de "ser humano em um chip".
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