Beijar dá zika
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou a presença do vírus zika ativo, com potencial de provocar a infecção, em amostras de saliva e de urina de pacientes.
Foram analisadas amostras referentes a dois pacientes, sendo as coletas realizadas durante a apresentação de sintomas compatíveis com o vírus zika.
A presença do material genético do vírus foi confirmada pela técnica RT-PCR em Tempo Real. Também foi realizado o sequenciamento parcial do genoma do vírus.
Sobrevivência do vírus no estômago
A presença do vírus, no entanto, não é suficiente para concluir definitivamente que o contato com a saliva ou urina pode infectar outras pessoas, embora os indícios sejam muito fortes.
Para isso será necessário identificar casos em que a transmissão efetivamente se deu.
Isto porque há outros fatores que podem atuar no processo, como, por exemplo, o tempo de sobrevivência do vírus zika na saliva e se, após passar pelos sucos gástricos no estômago, ele mantém sua capacidade de infectar as pessoas.
Cautela
Contudo, a recomendação dos especialistas da Fiocruz é de cautela e de prevenção, com orientações conhecidas para outras doenças, como evitar compartilhar objetos de uso pessoal (escovas de dente e copos, por exemplo) e lavar as mãos.
Os maiores cuidados devem ser tomados pelas mulheres grávidas, devido ao risco de microcefalia nos bebês, que também devem tomar cuidados adicionais para se proteger contra o mosquito Aedes aegypti.
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