Reservatórios virais
Uma pesquisa da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, indica que tomar medicamentos contra o HIV logo que o vírus é detectado não cura a infecção nem evita o ressurgimento da doença.
O estudo publicado na revista Nature, realizado com macacos, sugere que "reservatórios virais" que se formam no organismo após a infecção surgem antes mesmo de o HIV ser detectado no sangue.
Esses depósitos de HIV nos tecidos do cérebro e no abdômen são considerados grandes obstáculos para se encontrar uma cura para a doença.
O uso de medicamentos antirretrovirais permite aos infectados manter o avanço do HIV sob controle, levando-os a ter uma expectativa de vida quase normal. Mas, se o tratamento com este medicamento é suspenso, o vírus acaba ressurgindo a partir destes depósitos.
As pesquisas internacionais agora estão se concentrando em eliminar o vírus destes reservatórios. Até agora, havia a esperança de que um tratamento precoce pudesse evitar a formação desses locais - mas a pesquisa demonstra que essa suposição estava errada.
Decepção
Recentemente uma bebê que nasceu nos Estados Unidos com o HIV e que todos acreditavam ter sido curada com um tratamento iniciado horas depois do nascimento, passou por exames que confirmaram o ressurgimento do vírus.
A bebê recebeu os medicamentos nos primeiros 18 meses de vida e depois, o tratamento foi suspenso. Mas, na semana passada, foi anunciado o ressurgimento do vírus na menina, que atualmente tem quatro anos.
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