Tratamento gratuito para HIV/AIDS deverá ser universal, diz ONU

Antirretroviral e profilática

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje que passará a recomendar o tratamento antirretroviral para todas as pessoas infectadas pelo HIV em todo o mundo - a estimativa é de que sejam 37 milhões de pessoas.

As orientações anteriores recomendavam o tratamento de cerca de 28 milhões pelas pessoas infectadas pelo HIV, que têm menos de 500 linfócitos CD4 por microlito de sangue - o normal é ter de 600 a 1200.

As novas diretrizes também recomendam oferecer medicamentos para prevenir a infecção pelo HIV - a chamada profilaxia pré-exposição - para todas as pessoas com "risco substancial" de contrair o vírus.

Um grupo de 12 agências da ONU também lançaram uma declaração sobre direitos da população LGBTI, que visa a universalização dos direitos sociais das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e pessoas intersex.

Universalidade brasileira

O Brasil já é referência mundial no combate à AIDS.

O tratamento contra a doença já é universal e gratuito em todo o território nacional.

A taxa de detecção da doença se estabilizou nos últimos dez anos. A cada 100 mil habitantes, apenas 20 são identificados com o vírus. Além disso, a taxa de mortalidade pela doença diminuiu.

O Ministério da Saúde adotou um novo protocolo de tratamento para os infectados com HIV, visando estimular o uso da terapia antirretroviral no contexto das intervenções de prevenção combinadas. Pacientes identificados com a doença podem fazer o tratamento de graça no Sistema Público de Saúde (SUS). Atualmente, 420 mil pessoas diagnosticadas com o vírus estão em tratamento com antirretrovirais.

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