12/04/2019 Sensor detecta na hora hormônio envolvido em desordens mentaisRedação do Diário da Saúde
[Imagem: Abraham Vázquez-Guardado et al. - 10.1021/acs.nanolett.8b04253/UCF]
Exame de dopamina A nanotecnologia permitiu construir o primeiro detector rápido de dopamina, uma substância natural presente em nosso organismo que os cientistas acreditam desempenhar um papel em várias doenças. Estudos indicam que muita dopamina pode estar associada a alguns tipos de câncer, enquanto níveis baixos de dopamina podem estar associados à doença de Parkinson e à depressão. Além disso, considerada por muito tempo pela ciência como o "hormônio da felicidade", sabe-se agora que a dopamina tem um lado sombrio. Essa substância parece ter uma personalidade yin-yang, agindo no prazer e na dor. Biochip A nova técnica de medição requer apenas um pequeno biochip e algumas gotas de sangue, e os resultados saem em minutos, em vez de horas, porque não é necessário ir até um laboratório para processar a amostra. O plasma é separado do sangue dentro do biochip. Nanopartículas de óxido de cério, que recobrem a superfície do sensor, capturam seletivamente a dopamina em níveis microscópicos do plasma. As moléculas de dopamina capturadas alteram como a luz é refletida pelo sensor, criando uma leitura óptica indicando o nível de dopamina naquela amostra de sangue. "Fazer com que o sensor seja sensível à dopamina foi um grande desafio para os pesquisadores por um bom tempo, mas usar nanoestruturas alteradas de óxido de cério na plataforma de detecção foi fundamental para fazer o sensor funcionar. Não há necessidade de nenhum pré-processamento. Nosso plano era fazer um tipo de detecção muito mais rápido e sem enzimas," conta Sudipta Seal, da Universidade Central da Flórida (EUA). A nova tecnologia foi descrita em um estudo publicado na revista Nano Letters. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br./print.php?article=sensor-detecta-hora-hormonio-envolvido-desordens-mentais A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |