20/06/2018 OMS classifica vício em videogame como doençaCom informações da Agência BrasilVício em videogame Uma das novidades da nova Classificação Internacional de Doenças, a CID-11, lançada pela Organização Mundial da Saúde nesta semana, é a inclusão do vício em videogames como uma perturbação mental, ou seja, uma doença caracterizada pela "perda de controle no jogo". A CID é um sistema aceito internacionalmente para padronizar as principais enfermidades, problemas de saúde pública e transtornos que causam morte ou incapacitação de pessoas. É a primeira vez que o vício em videogames é considerado uma doença. O diagnóstico considera, por exemplo, a falta de controle e a prioridade dos jogos na vida da pessoa. Exagero? Por outro lado, especialistas alertam para a chamada medicalização. Durante o lançamento do novo manual de diagnósticos mentais da Associação Psiquiátrica Americana (DSM), por exemplo, vários deles alertaram que os psiquiatras estavam ampliando a definição de doenças para aumentar seu mercado. No caso do vício em videogame, a expectativa é que a inclusão na CID-11 ajude a diagnosticar os casos extremos, que possam de fato ser classificados como patológicos. A OMS afirma que, para estabelecer o diagnóstico, é necessário haver um comportamento extremo com consequências sobre as "atividades pessoais, familiares, sociais, educativas ou profissionais" e, "em princípio, manifestar-se claramente sobre um período de pelo menos 12 meses". Especialistas defendem que a compulsão por videogames quase nunca é um vício e que videogames não são bons ou ruins - podem ser as duas coisas. Saúde sexual O documento também passou a incluir condições relacionadas à identidade de gênero no capítulo sobre saúde sexual - antes estavam relacionadas à saúde mental. A relação de doenças listadas na CID-11 reúne mais de 55 mil códigos. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br./print.php?article=oms-classifica-vicio-videogame-como-doenca A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |