25/10/2011 Lesão medular contornada por estimuladores acionados por luzRedação do Diário da Saúde
Cada microestimulador é feito de um material semicondutor, semelhante ao usado na fabricação de processadores de computador.[Imagem: NJIT]
Estimulação por luz Cientistas estão testando um minúsculo estimulador, acionado por luz, que pode ajudar pessoas paralisadas por lesão medular a recuperar parte dos movimentos. Mesut Sahin e seus colegas do Instituto de Tecnologia de Nova Jérsei (EUA) afirmam que seus dispositivos sem fios (wireless) poderão ser úteis para pacientes com lesão na medula espinhal. A tecnologia foi batizada de FLAMES (floating light activated micro-electrical stimulators, estimuladores microelétricos flutuantes ativados por luz, em tradução livre). Microestimuladores medulares Cada microestimulador é feito de um material semicondutor, semelhante ao usado na fabricação de processadores de computador. Cada microestimulador é implantado em um ponto da medula, logo abaixo da lesão. O termo flutuante no nome da tecnologia refere-se ao fato de que cada um deles fica "solto", ou seja, pode mover-se pelo tecido. Depois de implantados, os estimuladores são ativados por um feixe de luz infravermelha disparada por um laser através de uma fibra óptica. Como a ativação é feita por luz, não há fios de interligação, o que torna este um implante wireless. Movimentos computadorizados Controlando a intensidade da luz, os pesquisadores demonstraram que é possível energizar os microestimuladores que, por sua vez, acionam os nervos na medula espinhal exatamente abaixo do ponto da lesão. Isto permite movimentar os músculos que estavam paralisados - tudo o que um paciente terá que fazer será apertar um botão ou dar um comando de voz para acionar o laser infravermelho e ativar o microestimulador desejado. Futuramente, esse controle poderá ser computadorizado, para permitir movimentos ritmados, como andar ou mover os braços de forma controlada. Recuperação de movimentos "Nossos testes in vivo sugerem que a tecnologia Flames pode ser usada para estimulação intra-espinhal mesmo nos pontos mais profundos do implante," afirma Sahin. Os testes in vivo foram feitos em cobaias, o que é a última etapa antes que uma tecnologia possa ser testada em seres humanos. "Nós esperamos que, assim que a Flames avance para o estágio clínico, os pacientes paralisados por lesão medular possam recuperar funções vitais," afirmou Sahin. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br./print.php?article=lesao-medular-estimuladores-acionados-luz A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |