30/09/2013 Famílias precisarão de apoio para cuidar de idosos no futuroCom informações da BBCO número de pessoas idosas que precisam de cuidados no mundo todo deve praticamente triplicar em 2050, segundo um estudo divulgado pela organização Alzheimer Disease International. À medida que a população envelhece, o sistema tradicional de cuidar dessas pessoas - feito de maneira informal pela família, amigos e comunidade - vai precisar de um apoio muito maior. Segundo o relatório, um pouco mais de 10% das pessoas acima de 60 anos precisa de cuidados a longo prazo, tais como ajuda diária em tarefas como tomar banho, alimentar-se, vestir-se e usar o banheiro. Mas esse é um trabalho pesado para as famílias, já que muitos dos parentes que cuidam do idoso precisam deixar o trabalho. Demência O número de pessoas idosas exigindo cuidados saltará de 101 milhões para 277 milhões em 2050, parte delas também sofrendo demência. O Mal de Alzheimer é a causa mais comum de demência, cujos sintomas incluem perda de memória, mudança de humor, problemas com comunicação e de raciocínio. De acordo com o estudo, países como Índia e China sofrerão duros golpes, e precisam começar a planejar como lidar com o problema. Isso porque mais da metade das mais de 35 milhões de pessoas que sofrem com demência em todo o mundo estão em país de renda média ou baixa, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Segundo o autor do relatório, Martin Prince, "as mudanças sociais e econômicas que estão ocorrendo nesses países vão, inevitavelmente, fazer com que seja reduzido o número de familiares disponíveis para cuidar dos idosos." Como ajudar as famílias O relatório faz diversas recomendações, como fornecer "gratificações financeiras apropriadas" para cuidadores, profissionais ou familiares. Também sugere monitorar a qualidade do tratamento tanto em casas de repouso como o fornecido pela comunidade. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br./print.php?article=familias-precisarao-apoio-cuidar-idosos-futuro A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |