25/05/2015 Prender a respiração diminui sensação de dorCom informações da New ScientistSegurar a dor Não vai ser possível escapar daquela injeção e está com medo da dor? Pois parece ser suficiente inspirar profundamente e segurar a respiração para que a injeção torne-se um pouco mais suportável. Quando você está estressado, sua pressão arterial sobe para alimentar adequadamente seu cérebro ou membros que você pode precisar para lutar ou fugir. Mas seu corpo tem também uma resposta natural para se acalmar. Sensores de pressão nos vasos sanguíneos em seus pulmões podem dizer ao seu cérebro para trazer a pressão de volta para baixo, e os sinais destes sensores fazem o cérebro "amortecer" o sistema nervoso, deixando-o menos sensível à dor. Este mecanismo de amortecimento pode explicar por que as pessoas com pressão arterial mais elevada - ou hipertensão - parecem ter limiares de dor mais elevados. Limitações Gustavo Reyes del Paso, da Universidade de Jaén (Espanha), decidiu tirar a limpo se todas essas teorias poderiam se transformar em ações práticas, elevando o limiar de dor de uma pessoa. Para descobrir, ele apertou fortemente as unhas de 38 pessoas durante 5 segundos, enquanto elas prendiam a respiração. Em seguida, ele repetiu o teste enquanto os voluntários respiravam lentamente. Ambas são técnicas de distração, mas os voluntários relataram menos dor quando prenderam a respiração do que quando respiraram mais lentamente. Mas não espere milagres, menos ainda substituir uma anestesia com uma inspiração profunda, sobretudo porque o truque parece funcionar apenas quando você está esperando pela dor: martele o dedo e amasse sua unha de verdade e não vai adiantar prender a respiração. Além disso, o efeito medido pela equipe não é radical: em média, a dor relatada pelos voluntários caiu meio ponto, de 5,5 para 5, em uma escala de dor de 10 pontos. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br./print.php?article=dor-diminui-se-prender-respiracao A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |