12/06/2019 Consultas públicas ajudarão a regulamentar maconha medicinalCom informações da Agência Brasil
Aos poucos, os efeitos medicinais da maconha vencem os preconceitos, abrindo caminho para o desenvolvimento de tratamentos para uma série de condições, de tumores até o Mal de Parkinson.[Imagem: USFWS]
Maconha medicinal A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fará duas consultas públicas relacionadas à regulamentação do cultivo controlado de Cannabis sativa, ou maconha, para uso medicinal e científico e o registro de medicamentos produzidos com princípios ativos da planta. Uma das consultas vai tratar dos requisitos técnicos e administrativos para o cultivo da planta por empresas farmacêuticas, única e exclusivamente para fins medicinais e científicos. A outra abordará os procedimentos para o registro e monitoramento de medicamentos produzidos à base de Cannabis, seus derivados e análogos sintéticos. As consultas serão abertas a contribuições de empresas, universidades, órgãos de governo e de defesa do consumidor, além de profissionais de saúde e da população em geral. De acordo com a Anvisa, o objetivo da iniciativa é abrir espaço para que toda a sociedade opine sobre as normas brasileiras, para que a futura regulação "seja clara, transparente e feita com ampla participação social". Plantio legal de maconha O atual processo regulatório para estabelecer os requisitos técnicos para o plantio controlado e monitorado de Cannabis teve início em 2017, quando a Anvisa incluiu a maconha na relação de plantas medicinais. As regras preveem o monitoramento e a rastreabilidade dos medicamentos, desde o produtor, passando pelo transportador e drogarias, até o paciente. "A regulação será rigorosa quanto à cadeia de produção, distribuição e consumo dos medicamentos produzidos," diz a Anvisa. As normas serão aplicáveis apenas a medicamentos cuja indicação terapêutica seja restrita a pacientes com doenças debilitantes graves ou que ameacem a vida e sem alternativa terapêutica. Canabidiol A importação de medicamentos à base de canabidiol e outros canabinoides para uso pessoal é permitida no Brasil desde 2015. A regulação vigente define os critérios e os procedimentos para a importação de produtos à base de canabidiol em associação com outros canabinoides, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado, para tratamento de saúde. Em 2017, a Anvisa também concedeu o registro ao medicamento específico Mevatyl, primeiro registrado no país à base de Cannabis sativa. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br./print.php?article=consultas-publicas-ajudarao-regulamentar-maconha-medicinal A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |