Nano-marcapassos
O engenheiro eletrônico colombiano Jorge Reynolds Pombo já havia registrado seu nome na história com a invenção do primeiro marcapassos de eletrodos internos, em 1958.
Naquela época, seu equipamento pesava quase 50 quilogramas e precisava da energia de uma bateria de automóvel para funcionar.
Agora ele criou o primeiro nanomarcapassos, um marcapassos que mede o equivalente a um terço de um grão de arroz.
E com uma grande vantagem: o aparelho ultra-miniaturizado não usa baterias.
Marcapassos sem bateria
Reynolds lidera um grupo de pesquisas, chamado Acompanhamento do Coração Via Satélite, ligado ao governo da Colômbia e que tem como colaboradores o Instituto de Tecnologia de Taiwan e várias universidades dos Estados Unidos e da Europa.
O instituto taiwanês foi o responsável por fabricar o dispositivo, com um nível de miniaturização extremo.
Com essas dimensões, o nanomarcapassos pôde dispensar as baterias, e usará um sistema de coleta de energia que será gerada pelo próprio movimento do coração.
Um sistema de conexão wireless, chamado RFID, permite que o aparelho envie seus dados para o computador do médico, sem qualquer conexão direta com o nanomarcapassos.
Preço do marcapassos
O aparelho está em estágio de aprimoramento tecnológico para a miniaturização, e ainda não foi testado. Os testes com animais estão agendados para os próximos meses.
Reynolds afirmou que sua expectativa é que o aparelho possa ser implantado em humanos dentro de cinco anos.
Se fosse vendido hoje, o marcapassos super-miniaturizado teria um preço ao redor de US$ 1 mil.
Um marcapassos vendido hoje, que é muito maior e precisa ter sua bateria trocada regularmente, custa por volta de US$12 mil.
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